Bruxelas e o Tuning Afeminado
Para além dos túneis que furam a cidade em direcção à imponente basílica, fazendo-me crer existir vida no interior da terra, da animação das praças de dimensão média mas faustosas, da diversidade de restaurantes e da multiplicidade de serventes – o António é português, o Abdel é marroquino e o Zidane é argelino, dos monumentos arrogantes, dos edifícios europeus pagos também pelos portugueses, nada me seduziu mais que o tuning afeminado, naquela que é, para mim, uma cópia falhada e em miniatura de Paris.
O tuning é a adaptação de carros de acordo com os gostos e com a maneira de ser de cada pessoa. Essa liberdade, que lhe é reconhecida, torna-o na confusão degradante que hoje vemos poluir as nossas ruas e estradas.
Em Bruxelas aprendi que há algo ainda de maior mau gosto que o tuning simples. É o tuning, arrisco, com toque feminino, o tuning afeminado ou abichanado... Uma espécie ainda mais parola de tuning à mistura com a decoração ou asseio dos carros.
Vamos lá ver: Que se coloquem elerons traseiros que mais parecem fogões de assar frangos ainda vá que não vá, as luzes neon a iluminar a estrada, dando aquele ambiente de casa mortuária, ainda passam, os vidros fumados a encobrir os espantalhos de óculos de sol, casaca de cabedal e gel no cabelo, estão também dentro do intervalo da anormalidade preconcebida ou calculada, as jantes a saírem meio metro para fora do carro até se admite como forma de protecção do veículo, agora, colocar uma almofadinha na traseira do carro ou um peluche colado num dos vidros laterais, ou ainda, um CD pendurado no retrovisor, é inadmissível! É o que de mais baixo existe no tuning! É coisa de mulher, estou certo. Um homem não brinca com peluchezinhos nem com almofadinhas - um homem com as hormonas todas no sítio, refira-se. Deixaram entrar as mulheres nessas coisas do tuning e ainda nem estamos a ver onde aquilo vai parar. Vai ser bonito vai! Não me admira nada se um dia vier a ver as casas do tuning transformadas em casas de decoração. Os automóveis com cortinados serão o próximo artefacto, antevejo!
Azeiteiros, não se deixem levar pelas falinhas mansas das vossas mulheres ou namoradas, não permitam sequer que o vosso lado feminino tome o leme do vosso restante eu. Estou certo que debaixo desse aspectozinho de rôto ainda há, em cada um de vós, réstias de um macho camuflado. Apelem à vossa masculinidade que, acho, repito, acho, ainda vão a tempo de se regenerarem.
O tuning é a adaptação de carros de acordo com os gostos e com a maneira de ser de cada pessoa. Essa liberdade, que lhe é reconhecida, torna-o na confusão degradante que hoje vemos poluir as nossas ruas e estradas.
Em Bruxelas aprendi que há algo ainda de maior mau gosto que o tuning simples. É o tuning, arrisco, com toque feminino, o tuning afeminado ou abichanado... Uma espécie ainda mais parola de tuning à mistura com a decoração ou asseio dos carros.
Vamos lá ver: Que se coloquem elerons traseiros que mais parecem fogões de assar frangos ainda vá que não vá, as luzes neon a iluminar a estrada, dando aquele ambiente de casa mortuária, ainda passam, os vidros fumados a encobrir os espantalhos de óculos de sol, casaca de cabedal e gel no cabelo, estão também dentro do intervalo da anormalidade preconcebida ou calculada, as jantes a saírem meio metro para fora do carro até se admite como forma de protecção do veículo, agora, colocar uma almofadinha na traseira do carro ou um peluche colado num dos vidros laterais, ou ainda, um CD pendurado no retrovisor, é inadmissível! É o que de mais baixo existe no tuning! É coisa de mulher, estou certo. Um homem não brinca com peluchezinhos nem com almofadinhas - um homem com as hormonas todas no sítio, refira-se. Deixaram entrar as mulheres nessas coisas do tuning e ainda nem estamos a ver onde aquilo vai parar. Vai ser bonito vai! Não me admira nada se um dia vier a ver as casas do tuning transformadas em casas de decoração. Os automóveis com cortinados serão o próximo artefacto, antevejo!
Azeiteiros, não se deixem levar pelas falinhas mansas das vossas mulheres ou namoradas, não permitam sequer que o vosso lado feminino tome o leme do vosso restante eu. Estou certo que debaixo desse aspectozinho de rôto ainda há, em cada um de vós, réstias de um macho camuflado. Apelem à vossa masculinidade que, acho, repito, acho, ainda vão a tempo de se regenerarem.
Para terminar deixem-me dizer que este aparte não é dirigido ao azeiteiros portugueses. Este texto foi feito a pensar nos azeiteiros Belgas. Que fique bem claro!
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